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Vamos Viver a Vida...

"Devemos prestar atenção no tempo Presente, parar um pouco de ficar olhando o Passado e pensar a todo momento no Futuro, pois o tempo mais precioso está se perdendo..."

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA EaD NO BRASIL

A educação a distância, desde o século XIX, foi usada para tornar acessível às pessoas residentes em áreas isoladas ou para as que não tinham condições de cursar o ensino regular no período apropriado. O número de instituições de ensino públicas e privadas que oferecem cursos nesta modalidade tem crescido significativamente no Brasil.Nas últimas décadas, foi impulsionada com o uso das tecnologias de comunicação como o rádio, a televisão, materiais enviados pelo correio, o que favoreceu a democratização do acesso à educação. O desenvolvimento da EaD pode dividido basicamente por três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época: Ensino por correspondência, Teleducação/Telecursos e Ambientes interativos.
Encontra-se em todas as partes do mundo, pois se deve à necessidade de atender a população que busca a formação inicial ou continuada para poder ter condições de competir no mercado de trabalho.
A Educação a Distância (EaD) é adaptada às necessidades do aluno correspondendo a diferentes “verbos” que colocamos em prática: pensar, criar, inovar, participar, questionar, produzir, esclarecer, aprender, refletir, interagir, estabelecer conexões, expressar pensamentos, organizar situações de aprendizado, dialogar, tomar decisões, internalizar, agir, trocar (informações) e etc, assim, participando ativamente e produzindo cada vez mais conhecimentos.
Porém de forma que cada um escolhe o melhor horário para sua realização. Têm os professores responsáveis, os tutores, coordenadores, é uma equipe ampla e competente atuando como mediadores do conhecimento colocando em foco a contextualização de conteúdos úteis ao público alvo juntamente com suas funções pedagógicas.
Também é utilizada na formação continuada de profissionais de diversas áreas. Ao mesmo tempo estimulando a prática da diversidade, seja ela cultural, econômica, política, social e etc. Portanto, é uma forma de inserção social do indivíduo na sociedade.
Vários autores se preocuparam e se dedicaram em estudar e colocar em evidência algumas práticas relativas à EaD. Dentre eles Moran, Moore e Kearsley, Belloni, entre outros.
Há também o decreto número 2494, do MEC (1998) que fala que a “EaD é uma modalidade de ensino que possibilita a autoaprendizagem e que deve ser mediada por recursos didáticos e organizados.”
A tecnologia assume um papel muito importante para a realização da EaD, pois ela facilita o processo de ensino-aprendizagem e cria novas sociedades virtuais.
A EaD vem tomando força a cada ano e existe alguns decretos e portarias que foram feitas para regularizar esta modalidade de ensino:
• Decreto Nº. 5.622, de 19/12/2005, regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB).
• Decreto N.º 5.773, de 09/05/2006, dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino.
• Decreto N.º 6.303, de 12/12/2007, altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006.
• Portaria N.º 1, de 10 de janeiro de 2007.
• Portaria N.º 2 (revogada), de 10 de janeiro de 2007.
• Portaria N.º 40, de 13 de dezembro de 2007.
A internet é um instrumento tecnológico mais utilizado, e graças à ela, pode ser realizada a EaD. A flexibilização é uma parte integrante desse estudo, pois os dias e os horários são flexíveis, podendo o aluno escolher qual o melhor horário para estudar. Não necessariamente, todos precisar estar juntos e ao mesmo tempo lendo e estudando, ou seja, não precisam estar presente num dia e num horário específico pré-determinado.
Também ocorre o dinamismo, onde cada um participa, expõe suas dúvidas, trocam experiências, cada um aprende do seu jeito e ao mesmo tempo em que pode ajudar o colega a esclarecer dúvidas e produzir o maior número de conhecimentos, já que ocorre o contato virtual direto.
É dinâmico quando acessamos à informação e ao mesmo tempo é uma oportunidade de mudança metodológica. A EaD é uma forma de um encontro da necessidade com a oportunidade dos participantes envolvidos nesta trajetória de ensino-aprendizagem que é sempre contínua, não tem final.
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) ficam abertos, ou seja, não tem fronteiras, uma vez que se pode pesquisar ao mesmo tempo em que estuda, possibilitando assim, a interação/integração entre todos os participantes do processo ensino-aprendizagem, como também de pessoas de todas as partes do mundo. Ocorre uma aprendizagem coletiva, e não meramente, individualista.
Então, devemos estar abertos às mudanças e quebrar os paradigmas para melhorar gradativamente nosso processo educacional.
Apesar, de a tecnologia ter mudando em grande parte nossas vidas, várias escolas ainda não possui os meios tecnológicos e utilizam o antigo mesmo. Pois, a partir das necessidades a tecnologia é desenvolvida, o que torna o aprendizado mais próximo da realidade, mas querer, não é poder. Quantas crianças que ainda nem conhecem o computador? Ou nem mesmo sabem o que é projetor de imagem de multimídia? Então, que pensemos nestas questões.
Assisti ao vídeo do professor (PUC/RS), cineasta e debatedor Carlos Gerbase que diz que a tecnologia depende muito de como ela é utilizada, para dizermos se ela é boa ou não. Faz a comparação com uma faca: se a utilizarmos para cortar alimentos, é boa, mas para esfaquear alguém é ruim. Diz que temos que agendar nossa vidas de maneiras diferentes para esta inclusão digital, pois é uma mudança fundamental na maneira de viver.
Estou muito confiante que a EaD venha a fazer parte do maior número possível de pessoas. É uma forma de aproximar todos sem se deslocar, aprender e trocar as experiências. Fazer com que as pessoas organizem um tempo e utilize a tecnologia para ampliar os conhecimentos, não apenas para trabalhar, ou jogar conversa fora.
Acredito que a EaD é uma oportunidade que não deve passar simplesmente. As pessoas devem agarrá-la com as duas mãos, fazer com que ela atue em sua prática profissional e pessoal.
Minha expectativa é que gradualmente ela avance em todos os lugares, amplie e seja divulgada. Que cada um que participa, transmita para os outros como ela é boa e eficaz.
É muito bom poder escolher seu próprio horário de estudo, conversar com as amigas sem atrapalhar a aula, como por exemplo, não dá pra ser feito numa aula presencial. Esclarecer as dúvidas, ampliar os conhecimentos, dinamizar, e etc.
A educação a distância em ambientes virtuais permite romper e superar os limites da distância entre o espaço e o tempo, desafiando o aluno a pesquisar e entender os conteúdos, participando da proposta da EaD.
Participando da EaD vencemos a distância física entre educador e educando, de forma que nos esforcemos e nos dediquemos ao máximo nos estudos buscando a ampliação dos conhecimentos e aprofundando-os gradativamente e transmitindo o que aprendemos.
Referências
http://cecemca.rc.unesp.br/cecemca/EaD/artigos/atigo%20Beth%20Almeida%20RIBIE.pdf
http://www.diaadia.pr.gov.br/ead/arquivos/File/Textos/AldoPontes.doc
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12778%3Alegislacao-de-educacao-a-distancia&catid=193%3Aseed-educacao-a-distancia&Itemid=865

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